5.10.04

La pertinaz sequia...

Tomado de: http://www.agorams.com.br/index.php?ver=ler&id=36096 GERAL - PONTA PORÃ - MS Mato Grosso do Sul, Sexta-Feira, 21 de Maio de 2004 - 15:22 Seca foi a mais forte dos últimos 26 anos Engenheiro agrônomo Gessi Ceccon O engenheiro agrônomo e pesquisador da Embrapa, Gessi Ceccon, disse que a estiagem que afetou consideravelmente a safra de verão 2003/2004 foi a mais forte dos últimos 26 anos. “Foi o ano mais seco desde 1979. A seca atingiu as lavouras no período em que as plantas estavam se desenvolvendo e necessitavam de água. Faltou chuva no momento crucial. As lavouras de milho foram as mais afetadas”, frisou Gessi. O coordenador regional do Idaterra em Ponta Porã, Paulo Roberto da Silva, apresentou um relatório do impacto da longa estiagem nas lavouras em todo o Mato Grosso do Sul. Segundo ele, em Ponta Porã são mais de 2 mil famílias prejudicadas pelas perdas provocadas pela seca. O engenheiro agrônomo Rogério Franchini, que trabalha diretamente com os assentados da Fazenda Itamarati, revelou que os dados representam um prejuízo da ordem de 16 milhões de reais para os agricultores familiares de Ponta Porã. Na produção de arroz, as perdas foram totais. O mesmo ocorreu com as lavouras de feijão. As perdas na plantação de mandioca atingiram 70 por cento. Quem plantou milho registrou perda de 90 por cento. E a soja apresentou perdas de 80 por cento. Até mesmo quem utilizou a irrigação artificial teve prejuízos com a longa estiagem. As perdas foram entre 14 e 29 por cento nas lavouras de soja irrigada. Na área de sequeiro chegaram a 70 por cento. “Os pivôs não foram capazes de repor a água necessária para o desenvolvimento das plantas. Na área irrigada foram cultivados 7 mil hectares de soja”, disse o engenheiro agrônomo do Idaterra. Segundo ele, as perdas provocadas pela seca comprometem a sobrevivência dos agricultores familiares nos próximos dois anos.

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