30.9.04

Datos socioeconómicos de Ponta Pora

En este enlace podrás descargar datos de todo tipo de este municipio tan acojedor.

En elecciones andamos... que dicen los politicos

Fuente: http://www.apn.ms.gov.br/index.php3?p=artigos&b=palavra&id=83 Discurso do governador Zeca do PT na Ação Popular em Ponta Porã Bom-dia! Primeiro dizer para vocês o que resta para mim, para a Gilda Maria Gomes dos Santos [presidente do Conselho de Gestão Estadual das Políticas Sociais (Cogeps)], para os nossos secretários, para os deputados que me acompanharam, é agradecer a todos pela forma carinhosa, pela forma hospitaleira, pela forma generosa com que mais uma vez nos recebem aqui em Ponta Porã. Nós, desde quinta-feira 4, estamos aqui. Cumprimos esta agenda extensa que o prefeito [de Ponta Porã] Vagner Piantoni [PT] acabou de dizer aqui. E esta Ação Popular que estamos inaugurando agora, aqui no colégio Joaquim Murtinho é a última atividade minha. Logo depois retorno para Campo Grande. Esta Ação Popular vai ficar hoje o dia inteiro e amanhã o dia inteiro para atender exatamente vocês. É a Carteira de Identidade, o CIC (CPF), Carteira do Idoso [passe livre], a Carteira de Trabalho, o médico, oculista [oftalmologista], corte de cabelo. São os programas sociais. É a assistência jurídica. Enfim, é um trabalho que nós dedicamos para os segmentos mais necessitados do nosso povo. Nós lançamos inúmeras obras. O Vagner esteve comigo, e agora aqui ele anunciou. Hoje de manhã, lá no hotel, Vagner e dona Rosa foram tomar café conosco. E tomando café eu perguntei para o prefeito. Prefeito, nós estamos indo embora e o que mais que você quer que a gente anuncie como investimento para Ponta Porã? Ele me fez dois pedidos. Eu aqui vou dizer publicamente, inclusive, as datas que nós vamos começar. Primeiro. Vagner me falou do antigo quartel da Polícia Militar aqui de Ponta Porã. Eu já tinha visto a fotografia. Fomos lá, antes de vir para cá, conhecer. Lá perto da antiga Estação Ferroviária. E me impressionou o que eu vi pela beleza, pela arquitetura. Assumi um compromisso com o Vagner. Isso que estou falando para vocês. No dia 18 de julho, no aniversário de Ponta Porã, eu vou voltar aqui, para começar a obra de recuperação daquele antigo prédio, para a gente, depois de recuperado, botar lá o Museu da Erva-Mate, botar lá o Museu do Cinema Nacional, que o ator David Cardoso, que esteve ontem comigo e com o Vagner, pediu para trazer para cá e botar lá. Falei com o coronel José Ivan de Almeida, nosso comandante-geral da Polícia Militar que está aqui. Se Deus quiser, botar lá o Museu da Polícia Militar do nosso Estado. Aproveitei, com o Vagner, com os deputados e com as outras autoridades. Fomos visitar a antiga Estação Ferroviária. Vocês sabem que nós estamos negociando com o presidente Lula [Luiz Inácio Lula da Silva] para reformar a ferrovia, para recuperar a ferrovia. Se Deus quiser, em outubro, nós queremos inaugurar o trem, de Bauru a Corumbá. A segunda fase é recuperar o trem de Campo Grande, Maracaju, Vista Alegre e Ponta Porã. Aí nós vamos também trabalhar para reformar a Estação Ferroviária. Por último, o segundo pedido que o prefeito Vagner me fez, e que estou assumindo o compromisso com vocês. Não é de hoje que o prefeito, preocupado com a população do [Bairro] Marambaia - e eu já fui lá visitar para ver com o Vagner... Não é de hoje, que o Vagner pede para a gente arrumar dinheiro para asfaltar o Marambaia. Eu, dia 17 desse mês [março], vou para Brasília. Tenho inúmeros encontros em Brasília. Assumi o compromisso do Vagner. Estou falando para vocês. O que depender de mim, lá em Brasília, e também com recursos do Estado, para ajudar a gente, até o final do ano, se Deus quiser, inaugurar o asfalto do Marambaia. Vocês podem ter certeza que nós vamos fazer o asfalto do Marambaia! Até falei para o Vagner que eu tenho na minha cabeça a idéia de que nós podemos lançar isso agora em abril ou maio, no mais tardar, para quando chegar o aniversário da cidade, que a gente for lançar a obra do antigo Quartel da Polícia, nós podermos ir vistoriar a obra do asfalto do Marambaia. Por que nós estamos fazendo isso? Porque nós temos nesse irmão aqui um grande parceiro. E quando a gente tem um parceiro que confia fica muito mais fácil fazer as coisas. O que depender de mim para ajudar o Vagner a continuar revolucionando essa cidade, fazer Ponta Porã cada dia mais bonita, mais agradável, mais aplausível, para seu povo morar, o Vagner e vocês podem ter a absoluta certeza que vão contar com esse apoio da minha parte. Para terminar, eu quero reforçar um pedido que já fiz para o Vagner. Em época de política, de campanha, somos muito atacados, muito ofendidos. Quando não tem o que atacar na política, porque eles sabem que nós estamos trabalhando, tentam atacar a gente no pessoal, na moral, na família. Nós temos de ter tranqüilidade para não contra-atacar, para a gente continuar trabalhando. Anteontem, aqui em Ponta Porã, uma criança, uma menina, me deu essa fita branca. E ela me dizia, lá no encontro com as famílias da bolsa-escola, que a fita branca simboliza a paz, o equilíbrio, a serenidade, a tranqüilidade. E eu não vou mais tirar a fita branca do meu pulso. O Vagner também, para, toda vez que atacarem a gente, ao invés de responder com a mesma arma, a gente olhar para essa fita, lembrar daquela criança de Ponta Porã e devolver a resposta com mais trabalho, com mais paz, com mais alegria, com mais serenidade, para continuar melhorando a vida de nosso povo. Nós vamos embora. Vocês vão continuar aqui para ser atendidos. Que Deus proteja Ponta Porã! Que Deus proteja Mato Grosso do Sul! Que Deus projeta o Brasil! Que Deus proteja a nós todos! Obrigado! Governador Zeca do PT

otros datos aunque muy morbosos

También la gente deja este mundo..., bueno esto es un pequeño informe estadístico de Ponta Pora. Fuente: GOVERNO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE COORDENADORIA DE INF. E DESEMPENHO DA SAÚDE (CIDS) DADOS PARCIAIS DE MORTALIDADE - ANO 2003 FONTE: SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE (SIM) PONTA PORÃ ÚLTIMA ATUALIZAÇÃO DIA : sábado, 24 de julho de 2004 muy revelador el primer dato...

Un poco de historia sobre Ponta Pora

Tomado de: http://www.oestecologico.com.br/hotsite/ponta_pora/ História e caracterização do município de Ponta Porã Ponta Porá surgiu da concessão dada pelo governo Imperial a Thomas Laranjeiras, em 1823, para a exploração da erva-mate nativa, que é uma das riquezas da região. Em 1892, a guarnição da colônia militar de Dourados foi transferida para a região, nas proximidades das nascentes dos córregos: Jovai São Tomas, Carambola, São Vicente, Ponta Porã, Teguajho e do Rio São João. Local preferido pelos carreteiros que faziam o transporte de erva-mate, dando início a uma povoação, denominada, Ponta Porá. A transferência da guarnição militar teve a finalidade de proteger os carreteiros dos “quatreros paraguaios, que assolavam a região. Em 1896, Ponta Porá recebeu um destacamento policial, retornando a aguarnição aí sediada para Nioaque, onde o Tenente Nazaré registrou o seu filho, Boaventura Nazaré, primeiro Ponta-Poranense, nascido em 1895”. Situada na fronteira seca do Brasil com o Paraguai foi uma das cidades que mais sofreu com a Guerra do Paraguai, que lá deixou nítidas marcas. Bem próximo à localidade de Cerro Cora morreu o ditador Solano Lopes e que figura como um dos monumentos mais importantes da cidade. A erva-mate é uma das riquezas da região, mas a atração mais evidente de Ponta Porá é a extrema proximidade da cidade de Pedro Juan Caballero, com a qual faz divisa, apenas pelo canteiro central da Avenida Internacional. O município foi criado pela Lei nº. 617, de 18 de julho de 1912. Comemora-se seu aniversário no dia 25 de março. Ponta Porá é uma divisa estratégica para o Brasil e um dos grandes centros turísticos de Mato Grosso do Sul. Lá se encontra também uma mistura de costumes e interessante intercâmbio culinário, lingüístico e cultural produzido por duas cidades de países diferentes. Seu nome em guarani quer dizer “Largo Bonito”.

Como en el viejo oeste

Tomado de: http://www.campogrande.news.com.br/view.htm?id=248355 Caminhão transportando gado é apreendido em Ponta Porã Sexta-feira, 24 de Setembro de 2004 04:50 Nadyenka Castro Um caminhão transportando gado foi apreendido por volta de 22 horas na MS-164 Km 25, próxima a Ponta Porã, município localizado a 334 quilômetros de Campo Grande. Segundo a PRE (Polícia Rodoviária Estadual), o Mercedes Benz 1113, placa BYA-5481 de Ponta Porã, não parou na barreira de fiscalização do Exército, aumentando a velocidade ao passar pelo local. O veículo foi alvejado por tiros, parando logo em seguida. O motorista e o caminhão foram encaminhados à Polícia Civil de Ponta Porã.

Un poco de historia sobre Ponta Pora

Tomado de: http://www.oestecologico.com.br/hotsite/ponta_pora/ História e caracterização do município de Ponta Porã Ponta Porá surgiu da concessão dada pelo governo Imperial a Thomas Laranjeiras, em 1823, para a exploração da erva-mate nativa, que é uma das riquezas da região. Em 1892, a guarnição da colônia militar de Dourados foi transferida para a região, nas proximidades das nascentes dos córregos: Jovai São Tomas, Carambola, São Vicente, Ponta Porã, Teguajho e do Rio São João. Local preferido pelos carreteiros que faziam o transporte de erva-mate, dando início a uma povoação, denominada, Ponta Porá. A transferência da guarnição militar teve a finalidade de proteger os carreteiros dos “quatreros paraguaios, que assolavam a região. Em 1896, Ponta Porá recebeu um destacamento policial, retornando a aguarnição aí sediada para Nioaque, onde o Tenente Nazaré registrou o seu filho, Boaventura Nazaré, primeiro Ponta-Poranense, nascido em 1895”. Situada na fronteira seca do Brasil com o Paraguai foi uma das cidades que mais sofreu com a Guerra do Paraguai, que lá deixou nítidas marcas. Bem próximo à localidade de Cerro Cora morreu o ditador Solano Lopes e que figura como um dos monumentos mais importantes da cidade. A erva-mate é uma das riquezas da região, mas a atração mais evidente de Ponta Porá é a extrema proximidade da cidade de Pedro Juan Caballero, com a qual faz divisa, apenas pelo canteiro central da Avenida Internacional. O município foi criado pela Lei nº. 617, de 18 de julho de 1912. Comemora-se seu aniversário no dia 25 de março. Ponta Porá é uma divisa estratégica para o Brasil e um dos grandes centros turísticos de Mato Grosso do Sul. Lá se encontra também uma mistura de costumes e interessante intercâmbio culinário, lingüístico e cultural produzido por duas cidades de países diferentes. Seu nome em guarani quer dizer “Largo Bonito”.

¿Cerro Corá y eso donde esta?

Tomado de ABC DIGITAL PARAGUAY: http://www.abc.com.py/paraguay/XIIIamambay.htm AMAMBAY (XIII Departamento) ORIGEN DEL NOMBRE DE AMAMBAY Es un sustantivo compuesto por tres ideas: “Ama”, que quiere decir lluvia, mba, que significa el final de una acción, “Y”, que no se separa de la partícula, es apócope de “ry” y significa jugo o caldo de alguna cosa. CAPITAL Pedro Juan Caballero, anteriormente llamada Punta Porá por los carreteros que se dedicaban al transporte de la yerba mate desde el Mato Grosso brasileño hasta el puerto de Concepción. OROGRAFÍA La cordillera de Amambay sirve de límite con el Brasil. Sus prolongaciones forman serranías y cerros que constituyen uno de los paisajes más bellos de todo el país y que dan nacimiento a importantes ríos que bañan gran parte del territorio nacional. El cerro Punta Porá es el de mayor altura (700 m). De la cordillera se desprenden ramales como la serranías de Cerro Corá (yvyty jere), Takurupyta, Guasú, Alambique, y algunos cerros aislados como el Tranquerita, Akangué, Takuaré, Verno kué, Kuatia, y otros. HIDROGRAFÍA El río Apa y su afluente el Estrella sirven de límite con el Brasil. En Amambay nacen importantes ríos como el Aquidabán, el Ypané, Acaray, Guasu y Puendy. CLIMA La temperatura es bastante agradable, muy por debajo de la de los departamentos vecinos, debido a la altura en que se encuentra. Como promedio alcanza los 21 grados y raras veces sobrepasa los 33 grados en verano. La precipitación es abundante (1700 a 1900 mm) distribuida en casi todos los meses del año. El mes más seco del año es agosto. USO DEL SUELO Suelos provenientes de lazotales rojos, con presencia de óxido de hierro, aptos para la agricultura. Los bosques han sido sustituidos por pasturas implantadas para la producción bovina. PRODUCCIÓN La pecuaria y la agricultura concentran la mayor producción del departamento, aunque en otra época el recurso forestal también ha impulsado un comercio considerable, sin embargo el contrabando ha generado un grave daño ecológico al sistema, afectando el clima, el suelo y la distribución de las lluvias. AGRICULTURA Produce soja, trigo, arroz, maíz, girasol, mandioca, poroto, habilla (feijao) sorgo, milleto, frutas y verduras para autoconsumo. GANADERÍA Se caracteriza por la producción de Nelore, (mocho y astado) con alto linaje genético, híbridos industriales con introducción del ganado europeo, en busca de precocidad, calidad de carne y progenie. SITUACIÓN FORESTAL Lamentablemente se ha desperdiciado la gran riqueza forestal de este departamento, al punto de no contar con una sólida industria de la madera y sus beneficios fueron a parar al otro lado de la frontera en forma de contrabando. Empero existe aún una pequeña cantidad de reservas naturales en forma privada (2 a 5 %) que puede ser el inicio de una concientización de la importancia de los bosques para la vida humana. INDUSTRIAS Chacinados, derivados de la producción de lácteos como queso, yogur, leche descremada. Actualmente en la Colonia Itapopó está funcionando una moderna fábrica de cerámicas que surte al mercado local. VÍAS Y MEDIOS DE COMUNICACIÓN Las terrestres, formadas por la ruta V “Gral. Bernardino Caballero”, que une Pedro Juan con Concepción, la III “Gral. Elizardo Aquino” que lo conecta con la capital del país, ambas totalmente asfaltadas. Además tiene comunicación por carreteras no asfaltadas con Capitán Bado (110 km al suroeste) y Bella Vista Norte (98 km. al noroeste). Cuenta con un aeropuerto, aunque no se ofrecen vuelos regulares; cinco radioemisoras (FM Y AM), dos canales de TV por cable, dos repetidoras de emisoras de TV de la capital y un semanario (“La Semana”). Bella Vista cuenta con una emisora AM y una FM, Capitán Bado posee tres emisoras de radio: una AM, una FM y una emisora comunitaria en FM. EDUCACIÓN El departamento se divide en dos zonas educativas con un total de 117 escuelas. El Centro Regional de Educación Dr. Raúl Peña, con ciclos básicos, bachilleratos, técnicos, formación docente; 24 colegios y liceos; alfabetización de jóvenes y adultos con 24 centros educativos. La Facultad de Ciencias y Letras (UCA) administra las siguientes carreras: Ciencias Contables, Administrativas, Procuraduría Judicial, Pedagogía, Profesorado de Nivel Medio, Educación Escolar Básica. La UNA cuenta con la Facultad de Ciencias Agrarias, y de Derecho y Ciencias Sociales. Además cuenta con varias universidades privadas. PRINCIPALES PROBLEMAS La falta de fuentes de trabajos hace emigrar a muchos jóvenes hacia otras latitudes, la falta de escuelas técnicas que obliga a muchos niños a pasar la frontera para buscar oportunidades, el crecimiento de la economía informal por el progresivo urbanismo y el abandono del campo, la deforestación, el contrabando, la desaparición de antiguas colonias que se convierten progresivamente en estancias, los problemas de la droga, especialmente la marihuana. LUGARES TURÍSTICOS E HISTÓRICOS Parque Nacional Cerro Corá, que conserva en su territorio la muestra representativa del ecosistema, con una fauna y flora muy variadas, el centro histórico. El cerro Muralla, el famoso Tape Tuya, por donde transitó el resto del ejército paraguayo en campaña durante la Guerra Grande, el ex Puerto Panadero (Cerca de Capitán Bado). * Recopilación de datos y redacción del corresponsal de ABC Color en el Departamento de Amambay, Cándido Figueredo.

Qué ocurrio en Cerro Corá

Tomado de: http://www.temakel.com/histgparaguay.htm LA GUERRA DEL PARAGUAY Y EL HEROÍSMO PARAGUAYO "Soldado paraguayo ante el cadáver de su hijo", obra del capitán José Ignacio Garmendia, combatiente argentino en la Guerra del Paraguay. Palabras iniciales Carta del Marqués de Caxias al Emperador de Brasil, Pedro II, a propósito del heroísmo paraguayo Cerro Corá, la última resistencia paraguaya, por José María Rosa Palabras iniciales El día es claro. La selva tropical traza un cálido círculo verde alrededor de un grupo de hombres y mujeres. En sus rostros corre un viso de desolación. Pero mucho más visible es el orgullo y la convicción que brillan en sus frentes. Frente a ellos, sentado en la única silla disponible, está sentado un mariscal. Sus ojos parpadean con una voluntad enérgica. Cerca titila la frontera, las espesuras del Matto Grosso. Allí, late la oportunidad de la salvación, del exilio. Pero ya todos esperan que el mariscal, el presidente del Paraguay, Francisco Solano López, decida lo que todos quieren."Resistiremos aquí, hasta morir, si es preciso". Y así será. Desde cinco año atrás, desde 1865, el Paraguay se halla en guerra contra la Triple Alianza, integrada por el Brasil, la Argentina, y el bando "colorado" de la Banda Oriental representado por Venancio Flores. El poderoso ejército paraguayo conoce la victoria aplastante en Curupayty. Pero también la decisiva derrota de Tuyuti. Luego de Tuyuti, la amargura del fracaso y la muerte crece entre las filas paraguayas. En el último tramo de la guerra, los aliados están bajo el mando de los brasileños. En estas circunstancias, se invade la república encabezada por el líder, y también tirano, Solano López. Junto a las aguas del río Paraguay, es vencida la resistencia de la fortaleza de Humaitá. Así se abre el camino hacia Asunción. En las cercanías de la capital paraguaya se libra la última y desesperada batalla de Lomas Valentinas. Este no es el combate de un ejército contra otro. Es la batalla de un pueblo contra una fuerza invasora. Paraguayos de todas las edades, abandonan voluntariamente los hospitales para unirse en la agónica contienda. Durante seis días se resiste con apasionado coraje. Pero los brasileños quiebran finalmente las líneas de los defensores. Y proyectan sus rabiosas sombras sobre la bella Asunción. López decide entonces abandonar la ciudad y alejarse con sus últimas fuerzas. Todos avanzan detrás de López. Todos: las mujeres, los ancianos, los niños, los soldados, los enfermos. "Todos anhelan compartir la suerte del ejército y llegar hasta donde el mariscal", dice un escritor paraguayo. "Mientras su voz siga tronando por montes y laderas, la Patria existe, y en pie queda la obligación de luchar por ella". Surge así la práctica de la "Residenta", la patria está allí donde reside su jefe. Se inicia así la gran caravana. Más de diez mil almas acompañan al mariscal Solano López. Luego de doscientas jornadas de calurosa marcha, la caravana llega hasta Cerro Corá, "escondido entre los cerros", en guaraní. Diez mil han muerto ya por hambre, por la sed, las enfermedades. Por un viento oscuro que muerde la carne. Solo unos cuatrocientos llegan con López, hasta el Cerro, hasta el sitio que la historia quizá ha predestinado para el desenlace final. Los brasileños persiguen al último puñado de heroicos paraguayos. Los hijos del imperio amazónico, tienen un jefe: el mariscal de Caxías, que escribe a su emperador, Pedro II, " "...¿cuánto tiempo, cuántos hombres, cuántas vidas y cuántos elementos y recursos precisaremos para terminar la guerra, es decir para convertir en humo y polvo toda la población paraguaya, para matar hasta el feto del vientre de la mujer...?". El deseo más hondo no es vencer a un ejército. Lo que se quiere es el genocidio, el exterminio de un pueblo. López da órdenes de prepararse ante un inminente ataque. Los brasileños logran golpear por sorpresa. La masacre definitiva comienza. Muchos paraguayos son degollados. Solano López es herido en el vientre. Es acorralado por las huestes del Brasil junto a una palmera. El general Cámara, jefe del ataque imperial, intima la rendición: "¡Ríndase, mariscal, le garantizo la vida!". López endereza sus ojos hacia quien lo exhorta, y con serenidad dice la frase destinada a la historia: "¡Muero con mi patria!". Y el jaguar, aun herido, agita desafiante sus garras. Entre los chacales que lo acechan, estalla un fogonazo. Un tiro de un Manlicher perfora el corazón del mariscal Solano López. Su hijo de quince años, Panchito, el coronel Panchito, empuña su espada para defender a su madre, Elisa Lynch, y a sus hermanos más pequeños. También le intiman la rendición. "¡Ríndete! ¡Ríndete!" El hijo también contesta con una frase henchida de hidalguía e historia: "¡Un coronel paraguayo no se rinde". Luego de la matanza, al anochecer, Elisa Lynch recoge los cadáveres de su esposo e hijo. Llora junto a ellos. Ora. Y con el temblor y el llanto en sus manos, cava una tumba con una pala que le entregaron los brasileños. Y los cuerpos vuelven a la tierra. Esa misma tierra que antes recibió el sudor de tantos hombres y mujeres embriagados por las arpas y el grito del heroico Paraguay. En este momento de Historia y simbolismo de Temakel deseamos realizar un pequeño homenaje al conmovedor patriotismo del pueblo paraguayo en los tristes hechos de la llamada Guerra del Paraguay. Especial dimensión simbólica alberga quizá la última expresión de López antes de morir: "¡Muero con mi patria!" Una dolorosa comprensión de que su muerte no era sólo un resonante evento individual sino una dramática destrucción de un sujeto colectivo. Al comenzar los hechos bélicos, la población del Paraguay era de 1.300.00 individuos. Al concluir la sangrienta contienda, sólo sobrevivían unas 200.000 personas. Con patética claridad, la Guerra del Paraguay es símbolo del más trágico poder de la guerra: la aniquilación completa, o casi total, de un universo cultural, de una identidad nacional, de un sujeto popular. Esteban Ierardo En Temakel, junto a este item sobre el histórico heroísmo paraguayo presentamos, en la sección de Galerías históricas, una serie de imágenes de la violenta contienda. Otro hecho heroico fundamental en la Guerra del Paraguay fue la resistencia de los uruguayos del partido "blanco" en la ciudad de Paysandú que fueron sitiados y bombardeos por los brasileños y las fuerzas del general uruguayo "colorado" Venancio Flores. Las imágenes que aquí presentamos, lo mismo que las de la sección de Galerías históricas, proceden del muy valioso libro de recopilación de Miguel Ángel Cuarterolo. Soldados de la Memoria, Imágenes y hombres de la Guerra del Paraguay, Buenos Aires, Planeta. Para ir a galerías históricas con imágenes de este conflicto y un texto explicativo de sus hechos fundamentales: La guerra del Paraguay CARTA DEL MARQUES DE CAXIAS AL EMPERADOR DEL BRASIL, PEDRO II, A PROPÓSITO DEL HEROÍSMO PARAGUAYO Las pruebas abundan, pero hay una que supera a todas en elocuencia y en autoridad. En la biblioteca del Museo Mitre hay un folleto de 13 páginas, que lleva este título: Despacho privado del Marques de Caxías, mariscal del ejército en la guerra contra el Gobierno del Paraguay, a Su Majestad el Emperador del Brasil, don Pedro II. Caxías es un viejo soldado y al tiempo de firmar el texto que se reproduce parcialmente a continuación, comanda en jefe los ejércitos imperiales. El lugar de data es: Cuartel general en marcha en Tuiucue; la fecha, 18 de noviembre de 1867. Caxías anoticia a don Pedro porque el soberano le ha requerido información, que el marqués envía privadamente aludiendo a "la situación e incidentes más culminantes de los Ejércitos Imperiales". "Todos los encuentros-anota- todos los asaltos, todos los combatientes habidos desde Coimbra a Tuiuti, muestra, y sostienen de una manera incontestable que los soldados paraguayos son caracterizados de una bravura, de un arrojo, de una intrepidez, y una valentía que raya a ferocidad sin ejemplo en la historia del mundo". "...Su disciplina proverbial de morir antes que rendirse y de morir antes de hacerse prisioneros porque no tenía orden de su jefe ha aumentado por la moral adquirida, sensible es decirlo pero es la verdad, en las victorias, lo que viene a formar un conjunto que constituye a estos soldados, en soldados extraordinarios invencibles, sobrehumanos. "López tiene también el don sobrenatural de magnetizar a sus soldados, infundiéndoles un espíritu que no puede apreciarse bastantemente con la palabra; el caso es que se vuelven extraordinarios; lejos de temer el peligro lo acometen con un arrojo sorprendente; lejos de economizar su vida, parece que buscan con frenético interés la ocasión de sacrificarla heroicamente, y de venderla por otra vida o por muchas vidas de sus enemigos" (...) "El número de soldados de López es incalculable, todo cálculo a ese respecto es falible, porque todo cálculo ha fallado" (...) "Vuestra Majestad, tuvo por bien encargarme muy especialmente el empleo del oro, para acompañado del sitio allanar la campaña del Paraguay, que venía haciéndose demasiadamente larga y plagada de sacrificios, y aparentemente imposible por la acción de las armas; pero el oro, Majestad, es materia inerte contra el fanatismo patrio de los Paraguayos desde que están bajo la mirada fascinadora, y el espíritu magnetizador de López". "...soldados, o simples, ciudadanos, mujeres y niños, el Paraguay todo cuando es él son una misma cosa, una sola cosas, un sólo ser moral indisoluble..." "...¿cuánto tiempo, cuántos hombres, cuántas vidas y cuántos elementos y recursos precisaremos para terminar la guerra es decir para convertir en humo y polvo toda la población paraguaya, para matar hasta el feto del vientre de la mujer...? (*) (*) Fuente: León Pomer, La guerra del Paraguay. Política y negocios, Centro editor de América Latina, pp. 230-231. CERRO CORÁ, LA ÚLTIMA RESISTENCIA PARAGUAYA Por José María Rosa La caravana empecinada Soldados abrasados por la fiebre o por las llagas extenuadas por el hambre, sin más prendas de los desaparecidos uniformes que el calzón ceñido por el ysypó, y algunas veces un correaje militar para sostener la canana o pender el sable; pocos llevan el morricón con la placa de bronce del número del regimiento. Descalzos porque los zapatos (y a veces el morrión y las correas) han sido comidos después de ablandar el cuero con agua de los esteros. Mujeres de rasgados tipoys, afiladas como agujas por la extenuación o la peste, preparan el rancho; polvo de huesos (cuando lo hay) cocido con juego de naranjas agrias, si se ha conseguido alguna; las más de las noches, nada. Entonces se roe el cuero de los implementos militares. Todos están enfermos, todos escuálidos por el hambre, todos sufren heridas de guerra que no han cicatrizado. Pero nadie se queja. No se sabe adónde se va, pero pero se sigue mientras haya fuerzas: quedarse atrás sería pisar un suelo que ha dejado de ser paraguayo y sufrir el atropello de los cambás (los brasileños). Los rezagados también morirán de hambre en la tierra arrasada por los vencedores. En coches destartalados van Elisa Lynch con los niños pequeños del Mariscal; la cuida su hijo de quince años, el coronel Panchito, improvisado jefe de estado mayor por su padre. En otro, tres fantasmas: la madre y las hermanas de López, flageladas por su debilidad ante la resistencia imposible; en otro, el vicepresidente Sánchez, anciano de ochenta años cuya razón desvaría. Conduce la hueste espectral Francisco Solano. Todavía es presidente del Paraguay y Mariscal de la Guerra contra la Triple Alianza; si no ha podido dar el triunfo a los suyos, ofrecerá a las generaciones futuras el ejemplo tremendo de un heroísmo nunca igualado. No traduce en su rostro impasible, ni en el cuidado uniforme, rastro de desesperación o de abandono. Conduce la retirada espantosa como si fuera una parada militar: "aparentaba la misma clama y tranquilidad de otros tiempos" dirá un enemigo suyo en su detrimento. Aún es Jefe; y un jefe no puede abatirse. En medio de las selvas o los desiertos, en lo alto de las cordilleras mientras lleva a la muerte el pulcro y sereno Leopoldo de América como lo llamara Mitre antes de la guerra. La caravana va hacia el Norte para eludir la maniobra envolvente de los brasileños que los obligaría a entregarse sin combatir. A veces llega a una aldea, erigida solemnemente en "capital provisional de la República": Caraguatay, a los pocos días- el 28 de agosto- luego San Estanislao. Después el desierto, pues debe caminarse lejos del río dominado por los caños imperiales. Una huella blanca, formada por las huestes de los caídos, señala a los brasileños la ruta de los fugitivos. Ya no se entierra porque no hay tiempo ni energía para hacerlo; se camina hasta el agotamiento, y cuando se cae, un compañero o compañera toma el arma y sigue. Los bueyes que tiraban de las carretas del parque y los cañones han debido sacrificarse, pero algunas mujeres fuertes y bravías se uncen a los yugos y arrastran los convoyes. Solamente quedan caballos para quienes se reservan los mejores alimentos: pertenecen a los escuadrones y son sagrados: apoderarse de ellos sería un sacrilegio, como inutilizar una carabina o abandonar un cañón. Siete meses, doscientas jornadas de ardiente sol tropical transcurren en esta marcha única en la historia. Hasta el 14 de febrero de 1870 la caravana trágica llega a Cerro Corá ("escondido entre cerros", en guaraní), campo de buena gramilla, regularmente protegido, a poco distancia del Aquidabán-niguí, afluente del Aquidabán. Diez mil muertos jalonan la ruta macabra desde la sierra de Azcurra, los que han podido llegar son poco más de cuatrocientos. López da la orden de detenerse en Cerro-Corá, hay alimento para los caballos, alguna pesca y venados y guasunchos cruzan por los cerros. Allí se podría descansar y también morir. Los colores de España Llama el Mariscal a consejos de jefes y oficiales. Sentado en la sola silla del campamento (hay que guardar las formas) preside a los suyos que deben hacerlo en el suelo. Habla Francisco Solano: se está en el último rincón de la patria, después viene el Matto Grosso brasileño. Atravesándolo se ganaría asilo en suelo extranjero. Más allá de los cerros está la salvación, pero ya no sería suelo paraguayo. ¿Podría darse fin a la epopeya escapando a la muerte, dejando a Paraguay en poder de los brasileños? Para quitar solemnidad al momento desliza algunas bromas sobre los cambás. ¿Podrían ellos desde el extranjero asistir impasible al apoderamiento de la patria? "Siguió un silencio -dice el coronel Aveiro- y viendo que nadie hacía uso de la palabra, yo entonces dije al Mariscal que él era el Jefe de Estado y de nuestro Ejército; nuestro deber era someterse a lo que él resolviera. Y entonces el Mariscal dijo: "Bien, entonces peleemos aquí hasta morir". No se habló más del asunto. El Presidente lo descartó como cosa resuelta. A continuación hizo leer por el Ministro de Guerra, Caminos, un decreto otorgando la medalla de Amanbay a los sobrevivientes de esa acción. No había medallas y con trozos de metal grabado a cuchillo se suple la falta; tampoco se encontraron cintas con los colores patrios, pero en una carreta se halló un trozo rojo y gualda de alguna tienda española. Con esas medallas y esas cintas improvisadas, Elisa Lynch había confeccionado las condecoraciones, que el mariscal fue colgando en las rotas guerreras (cuando las tenía), o en el tahalí que cruzaba el pecho de loas agraciados. Es la última ceremonia solemne del viejo Paraguay. Los colores españoles sirvieron para premiar, en el campo elegido para morir, a estos nietos de conquistadores dispuesto a mantener enhiesta la virtud de la raza. El ejército de Cerro-Corá Después de repartirles "como recuerdo" algunas prendas suyas, el mariscal pasó revista al ejército, cuyos datos anotó minuciosamente el coronel Panchito como jefe de su Estado Mayor. Por es papel recogido en la faltriquera del niño-héroe pocos días después, pueden conocerles los efectivos de López el día del desastre final. Cuatrocientos mueve, exactamente 409 combatientes de todas las edades, quedaban de los cien mil hombres llamados bajo banderas en los cinco años de guerra: cuatrocientos nueve sobrevivientes del gran ejército lanzado en 1864 contra el Imperio para defender la libre determinación de las repúblicas hispanoamericanas. De sus doscientos regimientos originales todavía existían -por lo menos en la numeración- dieciséis cuerpos: algunos (el 25 de infantería) reducidos a once plazas entre jefes, oficiales, suboficiales y tropa; el más numeroso (el de maestranza) tenía cincuenta y dos. Estaba aún el famoso 4 de infantería organizado por Eduvigis Díaz con los jóvenes de la mejor sociedad asuncena, aunque reducidos a 39 hombres en total. Su abanderado llevaba atado el brazo (pues debió abandonar el asta) un jirón del paño tricolor salvado de la metralleta. Arriba, primera imagen izquierda, Mujer paraguaya enterrando a sus hijos. Grabado aparecido en Harper's Weekly, abril de 1870. Biblioteca del Congreso de los EE.UU. "Pero aun había otra escena más impresionante y era ver madres caminando solas que llevaban sobre una tabla en la cabeza el cuerpo amortajado de sus hijos a la sepultura. Algunas veces este solitario funeral iba acompañado de otro deudo solitario cuyo rostro pálido y arrugado parecía decir que no tardaría en acompañar a su hermanito..." General Martín Mac Mahon, 1970. Arriba, derecha, retrato de Elisa Lynch, la esposa de Francisco Solano López, de origen irlandés. Luego del fin de la guerra, viajó a Europa. Murió en Paris en la extrema miseria. El 1 de marzo de 1870 Catorce días esperan en Cerro Corá el desenlace. Mientras tanto no descuidan las cosas cotidianas; el general Caballero va con unos cuantos jinetes a la caza de venados (esa ausencia le permitiría salvar su vida), el Mariscal y sus hijos tienen espineles en el Aquidabán. Sentado en una palmera caída a orillas del Niguí, López cuenta chascarrillos como si nada ocurriera; diríase un padre de familia en excursión dominical con los suyos. Está tranquilo, muy tranquilo, e infunde confianza a todos. Ha tomado las precauciones militares para recibir a los brasileños como es debido: los cañones custodian la picada de Villa Concepción por donde seguramente llegarán; los caballos están dispuestos y las armas en pabellón para el momento oportuno. Solo resta esperar. Por las noches -ardientes y húmedas del verano tropical- se oyen las arpas paraguayas, y algún cantor entona en guaraní las melodías populares. Como si lo que ha ocurrido y está por ocurrir, fuese la cosa más natural del mundo. Algunos indios caygús traen alimentos a los paraguayos: el 28 de febrero advierten a López la proximidad de los brasileños; le ofrecen esconderlo en sus tolderías, en el fondo de los bosques, donde jamás podrían encontrarlos: Yahjá caraí, ndé, topá i chene rephé los cambá ore apytepe ("Vamos, señor; no darán con usted los negros adonde pensamos llevarle"). López agradeció y declinó el ofrecimiento. Su resolución estaba tomada: moriría con su patria. A la mañana siguiente - 1 de marzo-, algunas mujeres escapadas de los puestos avanzados, llegaron con la noticia de que los brasileños, conducidos por un traidor se habían apoderado, sin combatir, de los cañones. El general Roa, jefe de la retaguardia, acaba de ser degollado con los suyos. No hubo combate, solamente un sorpresa y la matanza. Como a fieras. Con toda calma, López ordenó ensillar y disponerse en guerrilla. A eso del mediodía, irrumpieron los jinetes del general Cámara. Son muchos, veinte veces más que los paraguayos, y tienen armas de precisión y caballos excelentes. Pero la presencia de los paraguayos dispuestos a la lucha los hace detener. Estos, sin mayores armas de fuego, avanzan en sus escuálidos jamelgos en una carga que debe hacerse al paso; los imperiales eluden a fin de mantener la superioridad que les dan sus carabinas. No se llega al entrevero y la caballería guariní es diezmada. Después, será el tumulto. Sobre López, atraídos por el uniforme del mariscal, se lanzan el coronel brasileño Silva Tabares y su guardia: Francisco Solano alcanza a ordenar a Panchito que proteja a su madre y a sus hermanos, y hace frente a los imperiales con la sola arma de su espadín de oro -regalos de la patricias paraguayas, en cuya hoja se lee Independencia o Muerte-; el ayudante de Silva Tabares, un apodado Chico Diavo, consigue asirlo de la cintura, al tiempo que que otro soldado le descarga un golpe de sable en la cabeza. López tira una estocada a Chico Diavio, que el brasileño contesta con un lanzazo en el vientre. "¡Muero con mi Patria!" En ese momento, algunos paraguayos -el coronel Aveiro, el médico Ibarra, el capitán Arguello- corrieron en auxilio del jefe. Pese a sus heridas, López se mantiene sobre el caballo- "un bayo flacón"- y les grita: "¡Matemos a esos macacos!" Los imperiales, en orden, pero contenidos por el refuerzo que ha llegado a salvar a López, ponen alguna distancia. Aveiro se acerca a López: "Sígame señor". Lo conduce por una picada que se interna en el bosque, mientras Ibarra y los demás contienen a los invasores. Los brasileños lo sigue: "E o López, é o López" (Es López, es López), y la soldadesca se aprieta en su persecución porque la cabeza del Presiente está premiada con cien libras esterlinas, y todos quieren ganarlas. También el general Cámara endereza su caballo tras el Mariscal; no busca el premio en metálico, pero quiere cobrar la pieza, grande, dar el jaque mate definitivo. Abriendo sendas por la picada, los paraguayos llegan hasta el arroyo, el Aquidabán-niguí. López, agotado y desangrado, cae de su cabalgadura. Apenas puede tenerse en pie, y Aveiro e Ibarra lo ayuda a cruzar la zanja; quiere subirlo por la barranca opuesta pero el peso del Presidente se lo impide: "Déjenme", les dice López en guaraní; pero no quieren abandonarlo. Les pide que busquen una subida menos escarpada, dejándolo mientras tanto junto al tronco de una palmera. Llegan los brasileños: un soldado persigue al cirujano Estigarribia por el arroyo, y lo atraviesa de un lanzazo. López trata de enderezarse, pero se desploma cayendo al agua; consigue sentarse y saca su espadín de oro con la mano derecha tomando la punta con la izquierda. Cámara se le acerca y le formula la propuesta de rigor: "Ríndase, Mariscal, le garantizo la vida", López lo mira con ojos serenos y responde con una frase que entra en la historia: "¡Muero con mi Patria!" al tiempo de amargarle con el espadín. "Desarmen a ese hombre", ordena Cámara desde respetable distancia. Ocurre una escena tremenda: un trompudo servidor de la libertad se arroja sobre el moribundo eludiendo las estocadas del espadín para soltarle la mano de la empuñadura; el mariscal, anegada en sangre el agua que los circunda, medio ahogado, entre los estertores de la muerte, ofrece todavía resistencia; el cambá lo ase del pelo y lo saca del agua. Ante esa resistencia, Cámara cambia la orden: "Maten a ese hombre". Un tiro de Manlicher atraviesa el corazón del mariscal que queda muerto de espaldas, con ojos abiertos y la mano crispada en la empuñadura del espadín. "¡Oh! ¡diavo do López!" ("¡Oh! diablo de López!"), comenta el soldado dando con el pie en el cadáver. El exterminio de los últimos paraguayos es atroz. El general Roa, sorprendido en el arroyo Tacuaras, había sido intimado. "¡Rendite, paraguayo danado!" (¡Rendite, paraguayo condenado!); "¡Jamás!", y se deja degollar. El vicepresidente Sánchez, moribundo en su coche, es amenazado. "¡Ríndase, fio da put...!" ("¡Ríndase, hijo de ...!"); el viejo octogenario abre los ojos asombrado; "¿Rendirme yo, yo?", y descarga su débil bastón sobre el insolente: un tiro de pistola lo deja muerto. Panchito acompaña a su madre y sus hermanos pequeños que han conseguido refugiarse en su coche; hace guardia junto a la puerta. Llegan los brasileños y preguntan si esa mujer es "la querida de López, y esos niños, "sus bastardos"; Panchito arremete contra los canallas, que sujetan al niño: "¡Ríndete!" "¡Un coronel paraguayo no se rinde!". Lo matan. Elisa Lynch cubre el cuerpo de su hijo. Algún desmandado quiere propasarse, y la mujer le impone. "¡Cuidado, soy inglesa!" La deja en libertad. Elisa buscará esa noche el cuerpo de Francisco López Solano para enterrarlo junto al de Panchito en una tumba cavada por sus propias manas. El cadáver del mariscal está desnudo, porque la soldadesca lo ha despojado (el reloj de oro que llevaba esa tarde fue mandado como trofeo a la Argentina). Elisa encuentra una sabana de algodón y amortaja los cuerpos queridos. Entre el estrépito de triunfo de los vencedores que festejaban su definitiva victoria, Elisa reza su sencilla oración despidiendo a su compañero y su hijo. La noche se ha puesto sobre las tremendas escenas de la tarde, y un farol mortecino, llevado por un niño de nueve años, es la única luz que alumbra el sepelio del gran Mariscal. La guerra del Paraguay ha terminado. (*) Francisco Solano López (*) Fuente: José María Rosa, "Cerro-Corá", en La guerra del Paraguay y las montoneras argentinas, Biblioteca argentina de historia y política, Hispamérica, 1985, pp.257-263.

¿Vikingos en cerro cora?

Tomado de SALVÉMOSLOS Fauna y Flora amenazada del Paraguay http://www.salvemoslos.com.py/pncc.htm Parque Nacional Cerro Cora Fue creado por el decreto N°20.698 el 11 de febrero de 1976, declarándose una superficie de 12.038 has. Y se halla ubicado en el departamento de Amambay. Protege nuestras muestras representativas de la vegetación de la eco región Amambay, que corresponde a la provincia biogeográfica de bosque lluvioso brasileño, según la clasificación de Udvardy. La temperatura y la precipitación media anual en la región de donde se halla sentado el parque nacional es de 22° C y 1500 mm respectivamente. Para acceder al Parque Nacional Cerro Corá desde Asunción se sigue la ruta II que va hasta la ciudad de Cnel. Oviedo, luego la ruta III Gral. Elizardo Aquino hasta la ruta V, donde se desvía a la ciudad de Yby Yau hacia el noroeste, llegando al acceso de la administración del Parque quedando a unos 41 km antes de la ciudad de Pedro Juan Caballero. RECURSOS HISTÓRICOS Y CULTURALES El Parque Nacional Cerro Corá preserva la rica historia de la última batalla de la Guerra contra la Triple Alianza (1864 – 1870). En este lugar, el Mcal. Francisco Solano López ofreció su vida en defensa de la patria el 1° de marzo de 1870, a orilla del arroyo Aquidabán Nigui. Los monumentos en la zona perpetúan la memoria de la gran batalla. CULTURALES En siglos anteriores los Vikingos aparentemente habitaron esta región, dejando algunos rastros de su cultura. Parque Nacional Cerro Corá protege algunas inscripciones en los paredones del cerro Tuyá. Además, algunos de los Cerros contienen parte de la cultura antigua de la parcialidad indígena Pai Tavy Terá donde también aparecen algunas inscripciones en las paredes de los mismos. Para su mejor administración el Parque Nacional Cerro Corá se halla sub divido en 7 zonas de manejo: de uso intensivo, de uso extensivo, histórica, de uso especial, de recuperación, primitiva y primitava intangible usted podrá encontrar una descripción de los posibles usos de cada zona en el centro de atnción de visitantes que se halla ubicado en la zona de uso intensivo (Área Recreativa).

Cosas de fronteras...

Publicado en Diario El País URUGUAY http://www.elpais.com.uy/Especiales/terrorismo/col5.asp Publicado el 31/07/2003 en Qué Pasa Viaje al país de los bandidos Triple Frontera: una tierra sin ley En el corazón de América del Sur existe un país virtual, sospechoso de nexos con el terrorismo y meca del narcotráfico, la piratería y el contrabando de artículos robados. Su influencia se hace sentir también en Uruguay Esta es la historia de un país que no existe oficialmente, sino de hecho. Un pedazo de tierra comprimido entre Brasil, Argentina y Paraguay, con una superficie casi tan grande como la de Uruguay y una población mucho mayor: cinco millones de habitantes. Disputas de frontera, conflictos armados y una larga tradición de bandolerismo, combinados con una de las más largas y corruptas dictaduras militares de América del Sur —la del general paraguayo Alfredo Stroessner, entre 1959 y 1989— crearon terreno fértil para la prosperidad de las organizaciones criminales. Este territorio mide cerca de 1.200 kilómetros de norte a sur, y unos 250 kilómetros en su punto más ancho. Comienza en el límite entre los estados de Río Grande del Sur y Santa Catarina —apenas a unos 300 kilómetros al noreste de Bella Unión— abarca el extremo más oriental de Argentina y se extiende, con la frontera entre Paraguay y Brasil como eje, hasta la localidad de Ponta Porá, en el estado de Mato Groso del Sur, separada apenas por una calle de la ciudad paraguaya Pedro Juan Caballero, donde el narcotraficante uruguayo Omar Clavijo fue asesinado la semana pasada. La acción de los bandoleros de antaño y las mafias de hoy generó en la región una especie de cultura autóctona en la que la actividad ilícita es aceptada como forma de ganarse el sustento. Esta cultura incluye también un lenguaje propio, el xiru, una mezcla de español, portugués y guaraní muy utilizada para burlar las escuchas policiales. También un ritmo musical, el batidón, de origen local pero forjado por la cultura de la piratería. La autoridad más respetada en el País-bandido es el caño de un revólver. Aunque la mayoría de los cinco millones de personas que viven o transitan por esa zona no tienen nada que ver con los criminales, la fama del lugar incide sobre la vida cotidiana. No se discute por el tránsito con extraños para no correr el riesgo de meterse en problemas con un pistolero. Los habitantes de la región ya se acostumbraron a que la matrícula de su auto despierte la curiosidad de la gente (y especialmente de los policías) cuando viajan a otros lugares. Es que ciudades como la brasileña Foz do Iguazu y la paraguaya Ciudad del Este se han transformado en sinónimo de piratería y contrabando. Bernardo Yrigoyen, en Argentina, es punto de pasaje casi obligado para los autos robados que van rumbo a Paraguay. La localidad paraguaya de Capitán Bado y la brasileña Ponta Porá son las capitales sudamericanas de la marihuana. Un equipo de Zero Hora incursionó por el País-bandido, recorriendo 4.000 kilómetros por Argentina, Brasil y Paraguay durante diez días. La mayoría de las ciudades poseen buena infraestructura, y la zona recuerda a las regiones agrícolas bien desarrolladas de Estados Unidos. El grueso de la población es descendiente de europeos, agricultores del sur de Brasil que migraron hacia allí en busca de tierras. La zona tiene incluso su "rey de la soja", un inmigrante brasileño que se convirtió en el mayor productor individual de este grano en todo Paraguay, Antonio Dametto. En Brasil, Dametto es acusado de narcotráfico porque en uno de los camiones que transportaban su cosecha se encontró marihuana. El "rey de la soja" dice que es inocente, y que no se presenta ante las autoridades brasileñas por miedo a los prejuicios: "Vivo en una región de bandidos", dice, "donde todos son culpables hasta que se demuestre lo contrario". Tierra de narcos El aumento en el cultivo de marihuana en la frontera entre Mato Groso del Sur y Paraguay, uno de los pedazos de tierra más violentos del mundo, es en parte una paradójica consecuencia del desarrollo agropecuario de la región. Los plantadores de marihuana son agricultores que quedaron al margen de la modernización de las actividades rurales de la zona. Hasta los años 70, la actividad agropecuaria fue allí un negocio pequeño y dominado por las oligarquías locales. A partir de entonces, con la llegada de agricultores procedentes del sur de Brasil, se transformó en un emprendimiento a gran escala. Sin compromisos con la población local, los sureños, principalmente riograndenses, mecanizaron los cultivos y racionalizaron la cría de ganado. De esa forma, miles de peones, la mayoría de ellos descendientes de indios guaraníes, se quedaron sin empleo. Algunos de esos peones se afiliaron a movimientos sociales como la Comisión Pastoral de la Tierra. En Paraguay, se afiliaron a grupos ligados a partidos de oposición que proponían expulsar a los "brasiguayos" (brasileños radicados en Paraguay) de sus tierras. Pero la mayoría se pasó a los cultivos de marihuana. En esa época, los grupos de traficantes establecidos en Ponta Porá y Capitán Bado montaron un esquema de financiamiento para solventar el cultivo de marihuana en la región, que se convirtió en la principal productora de esta droga en América del Sur. Hoy se estima que hay allí unas 3.000 hectáreas plantadas. No fue por otro motivo que Fernandinho Beira Mar, el capo narcotraficante hoy preso e incomunicado en el interior de San Pablo, estableció allí su cuartel general. En algunos lugares el auge de este nuevo negocio significó una trágica revancha sobre los productores agropecuarios que modernizaron la región. Uno de estos lugares es la localidad brasileña de Vila Marques, pegada a la frontera con Paraguay. Hasta los años 80, Vila Marques era símbolo del progreso de los agricultores que superaban a cada paso nuevas fronteras tecnológicas. En esa época, llegó a albergar a 600 familias de colonos riograndenses y paulistas que derribaron la selva y vendieron la madera, plantaron arroz y, luego, grandes extensiones de soja. Hoy la población se ha reducido a la mitad. La gente tiene miedo de que sus hijos se conviertan en narcotraficantes o sean alcanzados por el fuego cruzado entre bandas rivales. Pueblo fantasma Pomposamente bautizada como Internacional, una carretera de 350 kilómetros traza la frontera y reparte agujeros y polvareda entre el oeste de Mato Groso del Sur y Paraguay. Enclavada en una de sus decenas de curvas se encuentra Vila Marques, la antiguamente próspera comunidad agrícola que hoy va camino a convertirse en un pueblo fantasma. El causante de la transformación es el narcotraficante riograndense Erineu Domingos Soligo, alias "Pingo", de 48 años. Este instaló cerca de allí, al otro lado de la frontera, el mayor centro de procesamiento de marihuana y cocaína de Paraguay. Apenas los mojones de frontera —muchos de ellos ocultos bajo los cultivos— recuerdan que allí está el límite entre Brasil y Paraguay. En la práctica, como suelen decir los pobladores, todo es el mismo territorio. O sea: tierra sin ley. En el auge de prosperidad de Vila Marques, se llegó incluso a asfaltar una calle. Había más de 400 viviendas, la mayoría de ellas buenas casas. El comercio era activo y los fines de semana no faltaban los bailes para diversión de los estancieros. A fines de los 80, la situación cambió. Brasil, hasta entonces caracterizado como ruta del narcotráfico, fue "ascendido" a la condición de uno de los mayores países consumidores de drogas, junto a Estados Unidos. Hasta entonces, personas como Pingo, que como todos sabían estaba involucrado en la compra y venta de cocaína colombiana, no tenían importancia en la comunidad. Simplemente mantenían sus negocios ilícitos, en parte protegidos por la corrupción policial. La expansión del mercado brasileño de las drogas transformó a Pingo en un barón de la droga, temido y respetado. Los peones que vivían en la villa y trabajaban en los cultivos legales comenzaron a verse atraídos por un nuevo ramo de la agricultura; el cultivo de marihuana financiado por Pingo. Otros fueron a trabajar en el secado y embalado de la marihuana. En 1999, cuando Fernandinho Beira Mar se estableció en la región de Coronel Sapucaia —40 kilómetros al sur de Vila Marques— Pingo ya era temido, sólo que no tenía fama nacional. Ésta le llegó en enero del 2001, cuando Beira Mar mandó matar al traficante Joao Morel, influyente en Paraguay y Brasil. Después del asesinato de Morel, el siguiente en la lista era Pingo. Pero con la detención de Beira Mar, el año pasado, la situación cambió. A fin de mantener el flujo de cocaína hacia Río y San Pablo, Beira Mar mandó a la región un hombre de su confianza, Leomar Oliveira Barbosa, con la misión de aliarse al antiguo rival. Hoy Oliveira también está preso, pero Pingo mantiene su sociedad con Beira Mar. Vila Marques es ahora una extensión de sus dominios. La hacienda donde se manufactura la marihuana y se embala la cocaína venida de Colombia se encuentra a 20 kilómetros de allí, en Paraguay. La moneda corriente en la región, que antes era la bolsa de soja —porque los peones recibían un porcentaje de la cosecha— pasó a ser el "ladrillo" de marihuana. El peón lo gana como pago equivalente a tres dólares y lo revende por el doble a los pequeños traficantes que lo distribuyen hacia otras regiones. Ritmo pirata Los músicos comentan, maliciosamente, que los bailes en el País-bandido fueron influidos por los rodeos. Generalmente se hacen en los mismos galpones, y los locutores de ambos eventos usan el mismo tono: habla acelerada y gritos populares de incentivo como "¡agarrate peón!". La diferencia es que a los bailes asisten los capos del narcotráfico con sus familias. Las drogas son allí un tema de conversación prohibido, especialmente con extraños. Eso sí: los recién llegados son rápidamente advertidos del peligro de meterse con las "muchachas", las amantes de los narcos. Ellas casi siempre van a los bailes solas, porque sus amantes están con la familia "oficial". Pero, por más bonitas que sean y más provocativamente que se vistan, ningún hombre osa insinuárseles. Los conocidos, por prudencia; los extraños, porque los encargados de seguridad pronto les advierten que es peligroso abordar a "las señoritas". En uno de esos bailes, realizado en un rústico y mal iluminado galpón, dos músicos tocaron Nube de lágrimas, una guarania popularizada por el dúo brasileño Chitaozinho y Xororó. Siguieron con la balada Amada amante, de Roberto Carlos, y remataron con El pequeño burgués, un samba de Martinho da Vila. Son todas canciones de ritmos y estilos diferentes, pero en el País-bandido suenan muy parecidas, envueltas en el feroz compás del batidón: algo así como el ritmo de marcapasos del bombo de una banda militar acompañado de guitarra y teclado. "La canción no interesa. El ritmo tiene que ser el batidón. Si no es, la gente se queda mirando y protesta", dijo Juan Cruz, líder de una banda musical de Ponta Porá. Pero en el País-bandido el éxito de una orquesta no depende sólo de la medida en que se adapta al gusto del público, sino también, y sobre todo, de un personaje que sólo existe allí: el "piratero". El "piratero" suma a las actividades del pirata tradicional (copiar discos compactos y cassettes sin respetar los derechos de autor) la función de manager, empresario que promueve bandas musicales. Los músicos que se ganan la vida tocando en fiestas y bailes locales saben que para hacerse conocidos no pueden prescindir de esta ayuda, aunque haya que pagar por ella. "Le llevamos al piratero una canción nuestra, ya grabada, y le pagamos para que la incluya en un disco pirata en el que todos los otros temas sean de artistas conocidos y exitosos", dijo un compositor de Foz do Iguazu que dijo llamarse Carlos Rafael. Si la canción "pega", el piratero tiene derecho a un porcentaje sobre los nuevos contratos del grupo para tocar en bailes. Muchos pirateros, además, son propietarios de alguna de las cerca de 300 radios clandestinas que se estima que hay en la región, y por lo tanto controlan las dos puntas del negocio musical: fabrican los discos y deciden qué temas emitir y popularizar. Ellos rechazan las críticas y dicen desempeñar una función que nadie más puede cumplir. "¿Alguien cree que un gran sello discográfico miraría para acá, para promover la banda de fulanito, sólo porque él tiene una canción buena? Ellos (los músicos) existen porque nos tienen a nosotros", se defendió un piratero que dijo llamarse Francisco da Silva y tiene su oficina —ilegal— en Cascavel, en el estado brasileño de Paraná. Lo que Silva hace viola la ley, porque roba canciones y posee emisoras de radio ilegales. Seguramente iría preso si no viviera en el País-bandido. Pero allí, Silva forma parte del mundo del espectáculo, es una persona buscada y respetada por los artistas. Ladrones de éter Las radios piratas, también llamadas "radios que andan" por su costumbre de cruzar la frontera para eludir las inspecciones, son la pesadilla de los empresarios que aún pugnan por administrar legalmente una emisora en el País-bandido. Un relevamiento reciente contabilizó 31 de estas radios en la Triple Frontera: tres en Foz do Iguazu, tres en Puerto Iguazú y 25 en Ciudad del Este. La Asociación de Radiodifusores del Alto Paraná (Ardap) de Paraguay estima que hay otras 250 operando en el resto del País-bandido. "Instalan el transmisor en Paraguay o Argentina y transmiten en portugués. Del lado brasileño abren una oficina para vender publicidad", dijo un empresario de Foz do Iguazu que pidió mantenerse en el anonimato. Los anunciantes prefieren las radios ilegales porque cobran más barata la publicidad. Olvidan un pequeño detalle: cobran menos porque no pagan impuestos. Las autoridades argentinas, paraguayas y brasileñas poco pueden hacer, porque cuando consiguen autorización para cerrar una radio pirata, ésta ya se mudó al otro lado de la frontera. Al principio, Ardap intentaba combatir a las radios piratas averiguando los nombres de sus dueños y denunciándolos en la prensa. Este sistema funcionó al principio, pero hoy ya no resulta efectivo porque los ilegales se han convertido en mayoría y piensan incluso en fundar una entidad propia para defender sus intereses. El caso de las radios es un ejemplo ilustrativo del sentimiento de impunidad imperante en la zona. En la localidad argentina de Bernardo Irigoyen, quienes viven al margen de la ley tienen incluso una especie de santo patrono. El Gauchito Gil, un bandido del siglo XIX que tenía fama de robar a los ricos para alimentar a los pobres y hoy es adorado por desocupados, perseguidos y delincuentes, siempre que sus delitos no sean de sangre. Gauchito Gil también es el protector de la ruta que siguen los autos robados que van a Paraguay. Dos de cada tres vehículos robados en Brasil cruzan la frontera desde Dionisio Cerqueira, en el estado de Santa Catarina, hacia Bernardo Irigoyen. Recorren unos 100 kilómetros por caminos regionales argentinos y luego vuelven a Brasil por Foz do Iguazu, desde donde entran a Ciudad del Este por el Puente de la Amistad. Otra cosa que protege a los delincuentes del País-bandido es el xiru, un lenguaje propio que enloquece a los técnicos de la policía encargados de transcribir las escuchas telefónicas. En la Triple Frontera, el guaraní es una de las lenguas más habladas, herencia de la población autóctona de esa zona. Los bandidos percibieron que mezclarla con el español y el portugués complica la tarea de la policía. "Nosotros ni nos damos cuenta, pero empezamos una frase en portugués, ponemos español en el medio y la terminamos en guaraní", explicó un argentino que dijo llamarse Claudio Miguel y recepta autos robados brasileños. Un piloto de avión de Ponta Porá que dijo llamarse Rogerio Peixoto y trabaja para los narcotraficantes declaró: "Desde que empezamos a usar esa mezcla de lenguas en nuestras comunicaciones, nuestras operaciones se hicieron más seguras porque para cuando ellos descubren de qué estábamos hablando, nosotros ya hicimos el trabajo y estamos volviendo a casa". Robo y contrabando Conocido como un vendedor astuto por los contrabandistas brasileños, argentinos y uruguayos que se aprovisionan en Ciudad del Este, Julio César, de 22 años, ideó una forma de convencer a sus clientes de la autenticidad de las alhajas de plata que vende. Para eso, frota la alhaja en cuestión contra un papel blanco y muestra que deja un trazo semejante al que dejaría un lápiz. Esa marca, argumenta, sólo es dejada por la plata. El vendedor asegura que la mayoría de los compradores cree en esta prueba, especialmente los argentinos, sus principales clientes. También afirma que las alhajas que vende a un tercio del valor del mercado son hechas en Perú. Pero las letras pequeñas del muestrario indican que el producto se fabrica en San Pablo. Cuando se trata de hacer negocios en la zona, sin embargo, algunos prefieren no preguntar el origen de lo que compran. Las dos actividades que más rápidamente se han expandido en el último año, la venta de ropa y celulares usados, se abastecen de mercadería robada o ilegalmente obtenida, sin que eso afecte en lo mas mínimo la marcha del negocio. El año pasado, un comerciante conocido como Ramírez recibió la llamada de un proveedor de telas de San Pablo que le ofreció mandarle ropa usada que había sido donada para obras de caridad. Hoy Ramírez vende media tonelada de ropa usada por quincena en Foz do Iguazu. Desde entonces, otras 80 casas de venta de ropa usada —la mayoría ilegales— abrieron en la ciudad. En las últimas semanas, esos negocios comenzaron a recibir fardos de ropa y calzado usado desde Estados Unidos y Europa, que llegan desde Iquique, en Chile. Los primeros resultados de una investigación privada revelaron que el 80% de las 20 toneladas mensuales de mercadería recibida tiene un origen ilegítimo: se trata de donaciones para personas carenciadas que en lugar de llegar a sus destinatarios son desviadas al mercado. Estas prendas y zapatos están siendo compradas por los pequeños contrabandistas y diseminadas por Río Grande del Sur y Santa Catarina. "Nuestra ganancia deriva del volumen de ropa que vendemos. Por eso tenemos que expandir nuestras ventas a otros estados", explicó un comerciante. Del lado paraguayo de la frontera, el buen negocio no es vender ropa usada sino celulares. Hay decenas de tiendas de Ciudad del Este que compran estos aparatos sin preguntar nada y luego los revenden a un precio mucho mayor. Uno de estos comercios es Mini Carlos, ubicado en el segundo piso de la galería Jahai Center, donde recientemente la policía confiscó 113 celulares que habían sido robados en Porto Alegre. "No tenemos forma de saber cuál es el origen del celular que traen para vendernos", explicó Marcelo Almeida, uno de los dueños de Mini Carlos. "Además, ni nos interesa, porque no es asunto nuestro: los aparatos llegan hasta acá, los arreglamos y los vendemos". Buena parte de los celulares que llegan a Ciudad del Este fueron robados en Brasil, Argentina y el propio Paraguay. Los comerciantes pagan por ellos tres dólares y, después de reprogramarlos, los revenden por 60. El dueño de cuatro tiendas que comercian con celulares comprados a brasileños dijo que el negocio está en fase de expansión y pronto comenzará a exportar hacia Colombia y Bolivia. Reglas no escritas Los habitantes del País-bandido que se ganan la vida honestamente no se sienten nada cómodos con la imagen de su tierra. Eso es lo que dice Antonio Dametto, un brasileño que emigró a Paraguay y hoy es el mayor productor de soja de ese país. Cosecha 40.000 toneladas anuales de granos. El año pasado, la policía brasileña encontró una tonelada y media de marihuana en uno de los camiones que llevaban la producción de Dametto. El productor es acusado de narcotráfico y requerido por la Justicia brasileña. Pero aunque proclama su inocencia, dice que no se entregará por miedo a los prejuicios. "Poco después de la incautación de la marihuana, la prensa dijo que yo era socio de Beira Mar. Todos los que viven aquí son considerados traficantes hasta que se demuestre lo contrario", se quejó. "Es posible progresar con trabajo honesto aquí. No soy el único", asegura. Pero por más honesta que sea su actividad, los habitantes del País-bandido deben respetar ciertas reglas no escritas. Incluso el sacerdote católico Marcio Aquilino Miquelon, que tiene su parroquia en Coronel Sapucaia, cerca de los dominios de Beira Mar. En dos años, a fuerza de cautela y firmeza, el cura se deshizo de la acusación de "policía infiltrado" que inmediatamente recibe todo recién llegado. Pero ni siquiera él se libra de cumplir los tres mandamientos más respetados en la región: no hablar en sus sermones contra los narcotraficantes o la droga, no mencionar los nombres de los barones de la marihuana y, principalmente, no hablar con extraños. El cura es escaso en el uso de palabras fuera de la comunidad. Los cementerios de la región están llenos de personas que no respetaron estas reglas. Pero la violencia que campea en el País-bandido trasciende los imaginarios límites de este territorio y afecta también la vida cotidiana en otros lugares de la región. Un ejemplo es lo que ocurre en Brasil, aunque las consecuencias también se sienten en Argentina, en Uruguay y en otros lugares de América del Sur. En 1970, 13 personas eran asesinadas a tiros diariamente en Brasil. Hoy son 85. De esas muertes, 60 son causadas por enfrentamientos y delitos ligados al tráfico de drogas, y la mayor parte de esas drogas transitan por el País-bandido; el 70% de la marihuana y el 60% de la cocaína consumidas por los brasileños. También pasa por allí el 55% de las armas usadas por los narcotraficantes en el eje Río-San Pablo. En Río son asesinadas 40 personas cada 100.000; en San Pablo, 37, y en Río Grande del Sur, 16. Buena parte de esas muertes se relacionan con robos de objetos que tienen valor en el País-bandido, desde un auto de lujo a un simple teléfono celular. También muchos autos robados en Uruguay han tenido como destino el País-bandido. Y de allí proviene buena parte de la marihuana que se consume en Uruguay: tal es el caso de los 518 kilos incautados en mayo a bordo de una avioneta en Paysandú. A ese caso estaba vinculado Clavijo, el narcotraficante uruguayo ejecutado la semana pasada en Pedro Juan Caballero, pocos días después de perder 17 toneladas de marihuana a manos de la policía paraguaya. Así son las reglas del País-bandido. Zero Hora / GDA

Para reirse

Tomado da Folha de Sao Paulo http://www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u16855.shl 08/04/2001 - 21h42 Jogador comemora gol de cueca e é preso no MT da Folha Online O atacante William, do Ponta Porã, foi preso após comemorar um gol no Mato Grosso, pelo Campeonato Estadual. Após marcar o segundo gol da sua equipe, o jogador arrancou o calção e saiu correndo de cueca dentro de campo. William foi expulso de campo pelo juiz da partida e ainda saiu dentro de um carro de polícia direto para a delegacia, acusado de atentado ao pudor.

Frio en Mato Grosso do sul

Tomado da Folha de Sao Paulo http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u31452.shl 20/06/2001 - 16h09 Campo Grande (MS) registra a menor temperatura do ano, com 7,1ºC LÍVIA MARRA Folha Online O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) registrou, nesta quarta-feira, a menor temperatura do ano em Campo Grande (MS). A mínima ficou em 7,1ºC. A previsão para esta quinta-feira, quando começa oficialmente o inverno, é de temperaturas ainda menores. Segundo o Inmet, no final da madrugada poderão ser registrados 4ºC. "As mínimas geralmente são registradas no início da manhã, quando a Terra perde totalmente o calor", explicou a meteorologista Neide Oliveira, do 7º Distrito do Inmet. No entanto, temperaturas mais baixas já foram registradas no ano passado. Em julho, os termômetros baixaram a 1,4ºC em Campo Grande. Nesta quarta, a temperatura mais baixa do Estado ficou em 3,7ºC em Ponta Porã. Segundo a meteorologista, as baixas temperaturas na região podem ser consideradas normais para esta época do ano. "Na região a disparidade é muito grande. Da mesma forma que o aquecimento é muito rápido, a entrada de frente frias provoca bruscas quedas na temperatura", afirmou Neide Oliveira.

Cerro Cora y sus misterios

Tomado da Folha de Sao Paulo http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u15527.shl 16/07/2001 - 10h17 Mulher do presidente paraguaio Solano López ganha biografia CYNARA MENEZES da Folha de S. Paulo Quando o helicóptero pilotado pelo dono da TAM, o comandante Rolim Amaro, caiu, no domingo, dia 8, no Paraguai, levando-o à morte, impediu também um acontecimento importante para o grupo de pesquisadores que há mais de dois anos trabalha na biografia de Elisa Lynch, mulher do presidente paraguaio Francisco Solano López (1826-1870). Rolim e os pesquisadores, liderados pelo ex-diplomata irlandês (como Lynch) Michael Lillis, iriam visitar, em Cerro Corá, o exato local em que Solano López foi emboscado pelas tropas brasileiras na Guerra do Paraguai (1864-1870). A poucos metros dali, segundo reza a lenda, "madame Lynch", como era chamada, teria escavado com as próprias mãos a tumba do marido. Estranhando o atraso, os pesquisadores voltaram para a fazenda do comandante, em Ponta Porã (MS), onde receberam a notícia da queda do helicóptero que o transportava. Mas o projeto, já em sua fase final, continua de pé, e a biografia tem lançamento previsto para 2002, nos EUA. Não será a primeira vez que a mulher de Solano López será biografada, mas Lillis tem a ambição de resgatar a "verdade histórica" sobre sua conterrânea, cuja sensacional trajetória, semelhante à de Anita Garibaldi, é desconhecida em seu próprio país de origem. Elisa Alicia Lynch nasceu em Cork, na Irlanda, em 1834. Depois de um breve casamento, aos 15 anos, com um cirurgião francês, a bela irlandesa conheceria Solano López em janeiro de 1854, em Paris. O herdeiro da dinastia López, já feito general e presidente, fora à Europa adquirir barcos e armas. Lynch e Solano jamais se casariam, devido ao matrimônio anterior de Elisa, mas juntos teriam cinco filhos. Daí ter se tornado conhecida como "madame" ou "La Lynch" e muitas vezes apontada como "cortesã" pelos opositores, críticos do estilo parisiense que impôs ao país, incentivando a música e a arte e concentrando enorme poder, o que a fez acumular inimigos e admiradores. "É por isso que quase tudo que se escreveu sobre ela é romanceado. Exageram ou na direção positiva ou na negativa", diz Lillis, que tem se dedicado à pesquisa com uma equipe de estudiosos do Paraguai, Inglaterra, Irlanda e França -e no qual incluía Rolim. Desde que o trabalho de investigação se intensificou, em 1999, alguns dos mitos em torno de "La Lynch" caíram, como a história de que teria morrido na miséria e sepultada como indigente. "Isso faz parte da mitologia positiva. Visitei a casa em que ela morreu, em 1886. Era uma das melhores de Paris em sua época. E foi enterrada em um cemitério reservado às elites", afirma Lillis. Um dado real foi a perda de todas as terras deixadas para ela pelo marido, nos últimos anos da guerra, na fronteira com o Brasil e a Argentina. Em 1876, os títulos foram cedidos ao governo dos dois países e, embora Elisa Lynch tenha reclamado a posse até mesmo com a ajuda de Rui Barbosa (1849-1923) como advogado, nunca as conseguiu de volta. Outro episódio recorrente é o do sepultamento do general pela mulher, como o escritor uruguaio Eduardo Galeano descreve em "Memória do Fogo": "Rodeada pelos vencedores, Elisa cava com suas unhas uma fossa para Solano López". A "irlandesa de cabelo dourado", a "mais implacável conselheira de López", no dizer de Galeano, havia acompanhado o marido na frente de batalha. Em 1º de março de 1870, o general estava rodeado pelo Exército brasileiro, à razão de seis homens contra um. Em franca minoria, o lado paraguaio estava ainda combalido pela fome e pela disenteria, e seu líder, "fora de si". Emboscado, Solano fugiu até o arroio Aquidabã, onde foi cercado e afinal morto. Em seguida, os soldados chegaram até Elisa e seu filho Panchito, de 16 anos, que também foi morto pelos brasileiros, na presença da mãe. "É possível que ela mesma tenha cavado o túmulo de Solano e Panchito, com alguma ajuda dos soldados do Brasil", diz Lillis. A descoberta que fez "parar o coração" do pesquisador, no entanto, foi uma carta trocada entre os dois amantes, logo após terem se conhecido. "Eles estavam totalmente apaixonados. Apesar de todas as acusações feitas a ela, o fato é que se amaram muito. Ela nunca se casou novamente."