21.10.05

Hay que ver que cosas se dicen....y uno que ha visto de todo....

tomado de: http://noticias.uol.com.br/ultnot/2005/10/13/ult1767u52159.jhtm Paraguai nega ser origem da aftosa no Mato Grosso do Sul

Assunção, 13 out (EFE).- O Ministério das Relações Exteriores do Paraguai negou hoje que o foco de febre aftosa detectado no Mato Grosso do Sul proceda do país. O vice-ministro das Relações Exteriores, Emilio Giménez, declarou à Rádio Cardeal que o próprio ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Roberto Rodrigues, "reconhece que o foco é exclusivamente brasileiro". Giménez destacou que funcionários do serviço veterinário do Mato Grosso do Sul admitiram que "o tipo de cepa parece não ser o que costuma aparecer no Paraguai". No entanto, o governador do Mato Grosso do Sul, José Orcílio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, disse hoje após uma reunião com Rodrigues em Brasília que considera estranho que todos os focos no estado apareçam "por coincidência na fronteira com o Paraguai". Giménez rebateu. "Temos provas suficientes de que não é isso que acontece. Ontem houve uma reunião entre técnicos paraguaios e brasileiros na fronteira, e foi muito bem esclarecido que o Paraguai não tem nada a ver com a aftosa". O foco de febre aftosa no Mato Grosso do Sul foi detectado em 153 cabeças de gado da fazenda Vezozzo, no município de Eldorado, a 45 quilômetros da fronteira com o departamento (estado) paraguaio de Canindeyú. Fontes do Mistério das Relações Exteriores do Paraguai expressaram à EFE sua "estranheza" com o surgimento dessas suspeitas no Brasil, quando as próprias autoridades brasileiras reconhecem que se trata de um problema interno. Comentando o controle fronteiriço decretado pelas autoridades de Assunção, Giménez esclareceu que se trata de "uma barreira sanitária para impedir a entrada de animais infectados". O vice-ministro acrescentou que o Ministério de Agricultura e Pecuária e as autoridades veterinárias paraguaias podem ordenar uma nova vacinação do gado na região de maior risco fronteiriça com o Mato Grosso do Sul. No final de 2001, foi detectado um foco de febre aftosa em uma fazenda dessa região de Canindeyú, o que provocou o fechamento dos mercados internacionais à carne do Paraguai. O país recuperou no começo deste ano suas exportações, após ser declarado país livre da doença com vacinação. De janeiro a setembro deste ano, o Paraguai exportou cerca de 95.000 toneladas de carne bovina e de produtos derivados, em um valor de aproximadamente US$ 176 milhões. O Governo paraguaio está preocupado com a eventual propagação da doença ao país, e realiza estritos controles na região fronteiriça com o Mato Grosso do Sul, com o apoio de forças militares.

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